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Lula confirma que Reinhold Stephanes é o novo ministro da Agricultura

O anúncio que a cúpula peemedebista esperou a quarta-feira inteira acabou sendo feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-presidente Fernando Collor de Mello, no encontro com a bancada do PTB no Senado. Segundo o senador João Vicente Claudino (PTB-PI), partiu de Lula a iniciativa de comunicar a Collor que escolheria um ex-ministro dele para a Agricultura: o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR).

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Miguel Jorge será o novo ministro do Desenvolvimento

O vice-presidente executivo do Banco Santander, Miguel Jorge, será o novo ministro do Desenvolvimento. O jornalista foi convidado na tarde de quarta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Luiz Fernando Furlan e aceitou. A posse deve ser na semana que vem.

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Com a reforma ministerial praticamente definida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém em suspense a oficialização de três nomeações: a do Ministério dos Transportes, oferecido ao senador Alfredo Nascimento (PR-AM); a da Previdência, para a qual o indicado é Carlos Lupi (PDT-RJ) e a do Desenvolvimento Agrário, disputado por correntes do PT.

Em conversa com políticos aliados nesta quinta-feira, Lula descartou a possibilidade de incluir o ministro da Defesa, Waldir Pires, na reforma em curso. Mesmo planejando uma mudança de perfil na Defesa, e apesar de já ter feito sondagens para o cargo, Lula disse que não vai tirar Pires da função num momento em que o ministro é atacado pela crise no setor aéreo. A substituição de Pires deve mesmo ficar para outro momento, avaliam estes interlocutores.

Nesta quinta-feira, Lula confirmou o deputado Reinhold Stephanes (PMDB-PR) no ministério da Agricultura. Ele toma posse sexta-feira, junto com a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (Turismo) e Walfrido Mares Guia (Relações Institucionais).

Lula também confirmou nesta conversa com aliados que o executivo Miguel Jorge será o novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e tomará posse na próxima semana, substituindo Luiz Fernando Furlan.

A posse de Alfredo Nascimento nos Transportes chegou a ser anunciada para a sexta-feira pelo chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, mas acabou não se confirmando. O PR protestou contra a criação de uma nova Secretaria de Portos, desmembrada dos Transportes, a ser entregue ao PSB. Na conversa com os aliados, Lula confirmou sua intenção de criar a nova secretaria, para a qual já teria convidado o ex-ministro da Integração Nacional, Pedro Brito.

O convite ao presidente do PDT, Carlos Lupi, para a Previdência foi feito pelo ex-ministro da Integração Nacional, Tarso Genro, há uma semana, mas até hoje não foi oficializado por Lula. O PDT entrou "em fase de observação", segundo um auxiliar de Lula, devido ao apoio de deputados do partido à tentativa de criação da CPI do Apagão Aéreo.

Na quarta-feira, atendendo orientação do próprio Lupi, a bancada do PDT, em peso, ajudou o governo a barrar a CPI no plenário da Câmara. A nomeação, contudo, continua aguardando a palavra final de Lula.

Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Lula recusou duas indicações da tendência petista Democracia Socialista: o deputado Walter Pinheiro (BA) e o dirigente da executiva Joaquim Soriano. O ex-ministro Miguel Rossetto, da mesma tendência, recusou-se a voltar ao cargo.

Lula pode manter o atual ministro Guilherme Cassel, mas ainda analisa duas indicações: o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), apoiado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e o presidente do Incra, Rolf Hackbart, apoiado pelo MST.

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