Nota oficial do Instituto Lula, divulgada hoje, nega críticas à articulação política do governo de Dilma Rousseff. Lula, que embarcou pela manhã para a Etiópia, disse que "a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política".

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"A iniciativa tem o mérito de romper o impasse nessa questão decisiva, que há décadas vem entrando e saindo da agenda nacional, sem lograr mudanças significativas. Ouvindo o povo, nosso sistema político poderá se renovar e aperfeiçoar. É o que se espera dele".

A Folha de S.Paulo revelou que Lula chamou de "barbeiragem" a condução política do governo em reação aos protestos de rua. Lula se queixou especialmente da forma "atabalhoada" com que a proposta de constituinte para a discussão de uma reforma política foi apresentada, sem prévia consulta à base governista.

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Menos de 24 depois de anunciada, a proposta foi descartada pelo governo. A reportagem da Folha de S.Paulo foi baseada no relato de três interlocutores do ex-presidente. O jornal ainda ouviu colaboradores diretos do ex-presidente no próprio Instituto Lula.

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