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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a realização de um conjunto de reformas em seu segundo mandato, citando nominalmente as reformas da Previdência, que melhorará as contas públicas, e Política, classificada por ele como prioridade institucional imediata.

O presidente citou ainda a Segurança como setor que merece atenção especial e cuja problemática deve ser rediscutida, embora tenha salientado que a Constituição estabelece que a Segurança Pública é de responsabilidade dos estados. Ele defendeu a criação de mais mecanismos solidários e de cooperação entre União e estados.

Lula defendeu ainda o aprofundamento da união entre as políticas econômica e social, afirmando que o modelo de desenvolvimento que persegue "é a do crescimento sustentável, com distribuição de renda, geração de emprego e redução das desigualdades".

O presidente citou ainda como uma necessidade a melhor administração dos gastos públicos, um dos pontos de crítica da oposição e de especialistas à sua administração:

- Dedicarei meu segundo governo, também, para resolver uma questão difícil e delicada: a qualidade do gasto público. Se não fizermos assim, a carga tributária inevitavelmente aumentará. Isso ninguém quer e não é bom para a economia.

Lula afirmou que, para melhorar a qualidade dos despêndios estatais, um dos caminhos será "enfrentar o problema do desperdício e das falhas de controle, em especial na previdência social".

Já a reforma política foi citada pelo presidente como fundamental para dar suporte às demais reformas a serem implantadas. Indiretamente, ele aproveitou e citou a crise do mensalão:

- Muitas das crises que o Brasil tem enfrentado, ao longo destes anos, não teriam ocorrido se já houvéssemos modernizado nosso sistema eleitoral, nosso sistema partidário e algumas paraticularidades no nosso sistema representativo. Isso terá que ser feito, nos próximos quatro anos, sob pena de comprometermos seriamente a nossa evolução política - disse em discurso na convenção que oficializou sua candidatura à reeleição agora há pouco.

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