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Dicas de viagem

Se vou viajar, como devo viajar? É essa pergunta que muita gente tem feito em tempos de apagão aéreo. A confusão nos aeroportos é grande. Para quem depende de conexões, o problema é ainda maior. A reportagem da Gazeta do Povo selecionou algumas dicas para diminuir os transtornos causados pelo caos nos aeroportos. Clique e veja:

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Convidados pela assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, os repórteres tiveram acesso nesta quinta-feira ao prédio da TAM Express, atingido por um avião da mesma companhia aérea na terça-feira da semana passada. De acordo com o capitão Mauro Lopes, porta-voz dos bombeiros no resgate aos corpos das vítimas, os profissionais da imprensa teriam acesso apenas a parte do prédio considerada mais segura.

Não foi necessário usar capacete nem qualquer outro equipamento de segurança. Segundo os bombeiros, o prédio está condenado e há risco de desabamento.

- Vocês devem andar em fila, não parar no meio do caminho nem fazer perguntas enquanto estiverem dentro do prédio - orientou.

O avião atingiu o primeiro e o segundo andar do galpão, onde houve o desabamento de uma laje e foram encontrados a maioria dos corpos, conforme explicavam os bombeiros. As vítimas que foram atingidas enquanto estavam na empresa também estavam no segundo andar, onde há escritórios. Foram encontrados oito corpos lá.

No térreo, segundo cálculos da TAM, estavam cerca de 30 pessoas no momento do desastre, que conseguiram escapar. Apesar de tão próximo de onde o avião trombou, havia partes que não foram atingidas pelo fogo. Havia placas nas paredes e plantas ainda vivas nos corredores, em partes que pareciam até que o expediente poderia ser retomado a qualquer momento. O barro, a água e os restos dos andares superiores estavam concentrados na frente e nos fundos.

Os bombeiros não têm dúvidas que já era para aquele galpão ter caído. O capitão Pavão explicou que as lajes duplas e as ferragens de mais de uma polegada de largura conseguiram manter o prédio em pé apesar do impacto da aeronave. As rachaduras, marcas de fogo e partes abaladas do prédio (lajes em colapso, como diriam os bombeiros) não deixam dúvidas do tamanho do acidente. Mas tudo isso é bem mais visível do lado de fora do galpão do que por onde caminharam os repórteres.

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