A Prefeitura de São Paulo exonerou, neste sábado (2) o assessor técnico da pasta de Relações Governamentais, Fabio Camargo Remesso, um dos envolvidos na investigação sobre o esquema de pagamento de propina na gestão Gilberto Kassab. A decisão foi publicada na edição deste sábado (2) do Diário Oficial da cidade. Filiado ao PMDB, o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS) foi indicado como operador de um esquema paralelo de desvio de Imposto sobre Serviços (ISS).

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Na época em que atuava na Secretaria Municipal de Finanças, durante a gestão Kassab, segundo a investigação, Remesso integrou um esquema paralelo chefiado por Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado também como o chefe da quadrilha que atuava desde 2007 na Prefeitura. Conhecido como Fabinho, ele é citado como operador de um esquema que ajudava a Construtora Alimonti a burlar o pagamento de ISS devido. Ele teria passado a atuar, conforme a apuração, com a empresa por ter mais "flexibilidade" em relação aos valores da propina.

Funcionário de carreira da administração municipal, Remesso assumiu, no início no ano, a chefia de gabinete da SMADS, cuja titular é Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Em 26 de junho, foi exonerado a pedido. Com indicação do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), ele assumiu o cargo de assessor técnico da Coordenaria de Articulação Política e Social, cujo titular é o petista João Antonio. Seu salário na pasta de Relações Governamentais era de R$ 19,9 mil. Ele era pré-candidato a deputado estadual, com base eleitoral na zona norte de São Paulo.

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