| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Cerca de 1,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), participam de ato a favor da presidente Dilma Rousseff e contra o impeachment em Curitiba nesta quinta-feira (31) na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba. Segundo os organizadores, 5 mil pessoas participaram do ato.

CARREGANDO :)

A manifestação começou por volta das 17h e teve discursos políticos intercalados com apresentações musicais de fandango e hip-hop. A PM não registrou nenhuma ocorrência durante o ato.

Veja também
  • Manifestantes pró-Dilma saem às ruas em 21 estados
  • Comitê pró-impeachment diz ter 346 votos pelo afastamento de Dilma na Câmara
  • “Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder”, diz ministro do STF sobre PMDB
Publicidade

De acordo com a organização estavam presentes mais de 20 movimentos sociais, estudantis e sindicais. As principais bandeiras eram da CUT, MST e Movimentos por Moradia, além de partidos políticos como o PT, PCdoB e PSol.

A maioria dos manifestantes vestiam vermelho e carregavam faixas de apoio ao ex-presidente Lula e pedindo a permanência de Dilma na presidência da República. Entre os gritos, prevaleceu o “Não vai ter golpe”, além de críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e gritos de “Fora, Cunha”, o vice-presidente Michel Temer foi chamado de oportunista pelos manifestantes.

 

De acordo com Marlei Fernandes, da APP Sindicato, a data foi escolhida porque representa a data do Golpe Militar de 1964. “É a data que vamos parar o golpe que está sendo chamado de impeachment. Não há crime de responsabilidade, então esse processo é um golpe”, disse. Ainda de acordo com Marlei, o ato foi promovido em defesa da democracia. “Nós não queremos ódio, queremos reformas de direitos e o pleno exercício da democracia no país”, afirmou.

A vice prefeita Mirian Gonçalves (PT) afirmou que o processo de impeachment não é jurídico. “Esse impeachment não tem nada de jurídico, é oportunista”. Além dela, outros políticos marcam presença no ato, como o deputado federal Zeca Dirceu e o deputado estadual Tadeu Veneri, ambos do PT.

Publicidade

A organização do protesto afirmou que ainda não há novos protestos marcados e que esperam a organização dos movimentos que estão concentrados em Brasília para confirmar os próximos passos do movimento.