Duas pessoas foram detidas - uma delas ficou ferida e foi socorrida antes de ser presa - após uma manifestação que terminou em frente a um evento do PT onde estavam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na noite de sexta-feira (27).
O protesto, marcado pelas redes sociais, tinha como uma de suas pautas a crítica à aceitação dos embargos infringentes no julgamento do mensalão, que permitirá a reavaliação das sentenças de 12 réus, entre eles antigos dirigentes petistas como o ex-ministro José Dirceu.
O ato começou na avenida Paulista e percorreu diversas ruas do centro até chegar à Casa de Portugal, na avenida Liberdade, onde Lula e Padilha participavam do lançamento da candidatura do ex-prefeito de Osasco Emidio de Souza à presidência do PT-SP.
Segundo a Polícia Militar, houve confusão quando um motociclista tentou furar o bloqueio provocado pelo protesto, e os manifestantes tentaram agredi-lo. Os policiais reagiram, e integrantes do grupo começaram a atirar pedras. De dentro da Casa de Portugal foi possível ouvir barulho de explosão de pelo menos uma bomba.
A PM deteve duas pessoas. Uma delas ficou ferida durante a ação e foi atendida no Pronto-Socorro Vergueiro antes de ser levada para o 78º Distrito Policial.Durante o evento petista, os militantes do partido foram informados que o protesto estava acontecendo do lado de fora e que deveriam sair calmamente e sem entrar em provocações quando o ato político terminasse.
Lula brincou que a manifestação devia ser de eleitores de Emidio de Souza. O mestre de cerimônias, no final, disse que o protesto seria contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), devido à reação violenta da polícia.
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