Um ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff deve reunir milhares de pessoas em diversas cidades do Brasil nesta quinta-feira (31).
Em Curitiba, estima-se a presença de um número semelhante de pessoas que foram às ruas no último dia 18 manifestar apoio à Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na oportunidade, os manifestantes estimaram a presença de 20 mil pessoas, já a Polícia Militar apontou que tinham 5 mil.
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Na capital do estado a manifestação começará às 17 horas na Praça Santos Andrade, no centro da cidade. Haverá uma passeata até a região da Boca Maldita.
Em outras cidades do Paraná, os atos também acontecerão às 17 h. Em Londrina, a manifestação será no centro da cidade, e em Maringá, na praça Raposo Tavares. Em Foz do Iguaçu, o protesto será na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
Os atos contam com apoio de integrantes de movimentos sociais e sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Paraná informa por nota que o ato contará com a presença de representantes de diversos setores da sociedade, além dos próprios movimentos sociais.
Atos serão realizados em todos os estados do Brasil
Os atos contra o impeachment devem ser realizados em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, segundo a Frente Brasil Popular (FBP) e a Frente Povo Sem Medo, que articulam movimentos populares, sindicatos e organizações política.
Além de atos no Brasil, também estão confirmadas algumas manifestações internacionais como em Barcelona, na Espanha; Munique, na Alemanha; Montevidéu, no Uruguai, e Londres, a capital inglesa.
“O que estamos vendo é um golpe em curso. Não há dúvida disso. O jogo político começa deixar os bastidores para que toda a sociedade possa acompanhar as tentativas de alijarem um mandato conquistado com mais de 54 milhões de votos. Qual será o resultado disso? O enfraquecimento das instituições brasileiras e, claro, um golpe nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, analisa a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
Por nota, o PT do Paraná afirma que “hoje é a democracia que está ameaçada, a soberania do voto de milhões de brasileiros que elegeram a presidenta Dilma e que a oposição quer cassar, sem que haja qualquer motivo real que justifique esse ato, senão o fato de terem perdido a eleição em 2014”.
Pedaladas
Em relação às pedaladas fiscais, que motivou o pedido de impedimento da atual presidente, o partido ressalta “que todos os ex-presidentes fizeram”. “São apenas questões administrativas. E que foram realizadas por governadores de 17 estados, inclusive por partidos da oposição”, aponta a nota oficial do partido.
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