O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta sexta-feira, o relaxamento da prisão preventiva do empresário Regivaldo Pereira Galvão, um dos acusados pela morte da missionária americana Dorothy Stang.
O empresário havia contestado a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que rejeitou o pedido de liberdade provisória. Ele está preso desde abril deste ano, a pedido do Ministério Público, pela suposta co-autoria no assassinato de Dorothy Stang.
O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro deste ano e a prisão do empresário foi decretada pelo juízo da Comarca de Pacajá, no Pará, dois dias após a morte da missionária.
Ao analisar a petição apresentada pela defesa do empresário, a ministra Ellen Gracie, no exercício da Presidência do STJ, entendeu que inicialmente, "os argumentos desenvolvidos pelo impetrante na petição não apontam para a irregularidade do decreto prisional que, fundamentado na necessidade de preservação da ordem pública em razão da gravidade do delito, atendeu aos pressupostos objetivos do artigo 312 do Código de Processo Penal".
Em seu despacho a ministra determina que sejam aguardadas as informações solicitadas pelo relator da matéria, ministro Cezar Peluso.
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