O deputado e presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), recuou da decisão após pressão de outros parlamentares| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pressionado por integrantes do Palácio do Planalto e por representantes da Mesa Diretora da Câmara, o presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), desistiu na noite deste sábado (25) de prolongar o “feriado junino” dos parlamentares da próxima semana.

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Em comunicado, Maranhão informou aos colegas inicialmente que não haveria sessões deliberativas na Casa em razão dos festejos, mas diante dos desgastes políticos reviu a decisão ao longo do dia de hoje. Pela determinação prévia do presidente interino, na próxima semana teria apenas sessões solenes, de debates e audiências públicas. Informalmente, o motivo do cancelamento das sessões se deve ao Dia de São Pedro (29 de junho).

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A previsão agora é que haja sessões deliberativas na segunda e terça-feira. Os deputados ficarão liberados, porém, dos demais dias da semana. “Fomos informados há pouco pela Secretaria-geral da Mesa. Maranhão recuou. Era um desgaste muito grande. Se a Casa parar para homenagear cada um dos Santos que existe, ela não terá mais nenhuma sessão de votação”, considerou ao Estado o primeiro secretário, Beto Mansur (PRB-SP).

A decisão de Maranhão também foi comemorada pelo ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela articulação do governo com o Congresso. “Prevalece o bom senso, e a decisão de a Câmara não trabalhar próxima semana é revista. Vamos votar o que interessa ao País. O Brasil agradece”, postou ministro em seu perfil no Twitter.