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Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, dois líderes da facção que atua nos presídios de São Paulo, foram denunciados nesta quinta-feira à Justiça por mais um homicídio ocorrido em maio, durante a primeira onda de atentados do crime organizado neste ano.

A vítima é o carcereiro Elias Pereira Dantas. Outros dois suspeitos de integrar a facção, Leandro Lopes Bodollato, o Toquinho, e Michael do Rosário, o Zara, apontados como executores do crime, também foram denunciados.

Esta é a segunda denúncia do Ministério Público contra líderes da facção por causa de mortes em atentados. Marcola e Julinho Carambola também são acusados de participar do assassinato do bombeiro João Alberto da Costa, em 13 de maio. Ambos negam o crime.

Segundo denúncia dos promotores Raul de Godoy Filho, Marcelo Rovere, Carlos Roberto Marangoni Talarico e Marcelo Milani, o grupo é acusado de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, lesão corporal e formação de quadrilha.

Dantas foi morto em 14 de maio, quando participava de uma festa em um bar da Rua Antenas, na Vila Califórnia, zona leste da capital. Segundo a denúncia, o carcereiro foi seguido até a rua por Toquinho e Zara e baleado pelas costas.

De acordo com a denúncia, apresentada ao juiz Richard Chequini, no 1º Tribunal do Júri da Capital, Toquinho e Zara agiram a mando de terceiros, "na repugnante vontade de eliminar o maior número possível de integrantes da força policial e causar caos na cidade e na população". A ordem, ainda segundo o MP, teria partido de Marcola e Carambola.

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