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Por meio de sua assessoria, o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia (PTB), divulgou nota reagindo à reportagem publicada pela "Revista Isto É" deste final de semana. Segundo a reportagem, em 2002, Mares Guia sacou R$ 507.134 da conta da empresa Samos Participações Ltda, de sua propriedade, e depositou na conta do empresário Marco Valério Souza, para pagar dívidas do então candidato ao governo de Minas Gerais em 1998, o hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB).

Na nota o ministro reafirma que apenas limitou-se a viabilizar financeiramente a celebração do acordo entre o tucano e seu ex-coordenador de sua campanha, Cláudio Mourão. Mares Guia alega ter contraído, em setembro de 2002, um empréstimo a pedido de Azeredo e que os recursos serviram para que o senador pudesse quitar a nota promissória cobrada por Mourão.

Leia trechos da nota:

"O ministro limitou-se a viabilizar financeiramente a celebração do acordo, por meio da entrega à assessoria do senador de um recibo de retirada (também conhecido como cheque avulso) endossado no verso. Esse endosso transforma o cheque avulso num documento ao portador. A documentação comprobatória da regularidade e da transparência da operação financeira já está em poder da Polícia Federal. O ministro reafirma novamente que não mantém e nem manteve relacionamento comercial ou político com o senhor Marcos Valério".

"O empréstimo foi feito de forma totalmente legal e foi regularmente quitado. Atribuir essa ajuda a um suposto "valerioduto" de recursos - como fez a reportagem de Istoé - é, portanto, leviano e totalmente infundado",

Segundo a nota, a reportagem comete erro de informação ao dizer que Mares Guia foi intimado pela Polícia Federal.

"Ele não recebeu qualquer tipo de comunicação por parte da Polícia Federal, e nem poderia ter sido intimado, já que ocupa o cargo de Ministro de Estado", diz a nota.

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