Partiu de dentro de casa a pressão para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre de cabeça na campanha da petista Marta Suplicy. A queda de Marta nas pesquisas, que apareceu 17 pontos atrás do atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), acendeu uma luz vermelha entre os petistas que habitam o Planalto.

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A gravidade da situação congelou até mesmo o clima de animosidade histórica entre a primeira-dama Marisa Letícia e Marta. A ex-prefeita telefonou para a mulher de Lula "pedindo socorro e o apoio do presidente", antes dele embarcar para uma semana de viagem ao exterior. Resultado: Lula, após comparecer à terceira reunião-almoço do fórum Altos Executivos do Brasil e Estados Unidos, no Hotel Hilton, nesta sexta-feira (10) em São Paulo, vai se reunir com a candidata petista à prefeitura da capital paulistana.

A entrada do chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, na campanha de Marta foi mais uma interferência de D.Marisa. A avaliação de diversos auxiliares do presidente é de que a situação de Marta Suplicy "é crítica" e que, se conseguirem reverter este resultado, aí sim, será uma grande vitória.

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Depois dos encontros, Lula volta para Brasília, onde participa de um jantar, no Itamaraty, em comemoração aos 200 anos do Banco do Brasil.

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