“Nós vivemos uma democracia, a Justiça é independente, temos o Ministério Público. As pessoas têm direito de defesa. Quando há uma denúncia, há uma investigação, direito de defesa e, ao final, uma sentença”, disse o ministro| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) minimizou nesta sexta-feira (19) o impacto da prisão de presidentes das maiores empreiteiras do país no andamento de obras do governo federal.

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Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez, foram presos na manhã desta sexta (19) em nova fase da Operação Lava Jato, que apura denúncias de corrupção na Petrobras. “Se as empresas não forem declaradas inidôneas, elas poderão participar de qualquer investimento e qualquer nova iniciativa”, disse o ministro ao ser questionado sobre o plano de investimentos em logística lançado recentemente pelo Palácio do Planalto.

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“Nós vivemos uma democracia, a Justiça é independente, temos o Ministério Público. As pessoas têm direito de defesa. Quando há uma denúncia, há uma investigação, direito de defesa e, ao final, uma sentença”, emendou.

O ministro, no entanto, preferiu não comentar a prisão dos executivos pela Polícia Federal.

“Não tenho nem como comentar porque não li nem as razões da prisão, nem sei quem são as pessoas. Estou a manhã inteira trabalhando aqui, não sei de detalhes do que ocorreu”, afirmou a jornalistas, após passar a manhã em agenda no Palácio Itamaraty, em encontro com empresários brasileiros e norte-americanos.