O sistema criado pelo Ministério Público Federal (MPF) para identificar pessoas potencialmente inelegíveis devido à Lei da Ficha Limpa já tem 233 mil inscritos. A base de dados será usada para futuros pedidos de impugnação de candidaturas. De acordo com o MPF, condenações por improbidade administrativa, por crimes comuns, e demais casos que possam impedir uma candidatura com base na Ficha Limpa estão sendo computados no sistema, que ainda está recebendo informações. Até o momento 204.900 registros de condenações que podem impedir candidaturas foram enviadas ao MPF pelo Poder Judiciário. O Legislativo colaborou com o cadastro com 14.773 registros, e o Executivo, com 13.862. Como o Ministério Público Eleitoral só tem cinco dias a partir do registro das candidaturas para impugnar candidatos, o sistema, chamado de Sisconta Eleitoral, será usado para agilizar o trabalho dos procuradores. Caso uma candidatura seja impugnada pelo MP, o caso é avaliado pela Justiça, que pode ou não concordar com o pedido da Procuradoria.
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