Ao se apresentar a servidores do Ministério da Educação (MEC), o novo ministro Mendonça Filho anunciou Maria Helena Guimarães de Castro como secretária-executiva da pasta. Auxiliar dos governos Geraldo Alckmin e José Serra, em São Paulo, Maria Helena já foi a número dois do MEC na gestão do ex-ministro Paulo Renato, durante o governo FHC.
O rápido discurso de Mendonça, que falou em “respeito às divergências”, terminou com gritos de protesto vindos de um manifestante do fundo do auditório. Ele chamou Mendonça de “golpista” e “ministro ilegítimo”, ao que outro presente respondeu “comunista”. O ministro fez que não ouviu e deixou a sala sob aplausos. O manifestante não foi identificado, mas servidores acreditam se tratar de alguém ligado ao movimento sindical.
No discurso, Mendonça disse que não será instalado “clima de caça às bruxas” e voltou a repetir, a exemplo do que fez o presidente interino Michel Temer, que “projetos importantes” da pasta serão mantidos, citando o ProUni, Pronatec e Enem. Ele mencionou o “momento delicado” do país, afirmando que respeita a presidente afastada Dilma Rousseff embora fosse oposição:
“Nunca foi uma briga de ordem pessoal, a colocar os interesses partidários acima dos interesses da população brasileira”, finalizou Mendonça.
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