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Apesar da movimentação do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, para concorrer à Presidência da República, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra (PSB), afirmou que o partido só vai decidir no próximo ano sobre a disputa presidencial. De acordo com ele, há correntes no PSB que defendem o apoio a reeleição de Dilma Rousseff, no próximo ano.

"Todos os dois (Dilma e Eduardo) são excelentes quadros da política brasileira. Agora, todos nós estamos aprofundando essa discussão dentro do PSB, no sentido de a gente trabalhar pela manutenção da aliança. É legítimo que o presidente do PSB se movimente, inclusive para fortalecer o partido. O PSB vem com duas grandes vitórias nas eleições estaduais, nas eleições municipais e é natural que o partido queira liderar um projeto político próprio. Mas, existem correntes dentro do PSB e me integro nesta corrente, que defendem a manutenção da aliança com a presidente Dilma", disse. "Estamos investindo no Nordeste e o trabalho da presidente Dilma merece ser continuado", completou.

O ministro passou o final de semana em Alagoas e almoçou com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A conversa entre os três foi reservada, mas Fernando Bezerra é um dos principais desarticuladores da candidatura de Eduardo Campos no Nordeste, principal celeiro eleitoral do socialista. Os dois outros socialistas que têm a tarefa de desidratar Campos, são o governador do Ceará, Cid Gomes, e o irmão dele, o ex-ministro Ciro Gomes.

Em Alagoas, o ministro anunciou obras hídricas e de infraestrutura. Os gastos serão de R$ 1,2 bilhão.

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