O ministro das Cidades, Bruno Araújo, recuou e, em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (20), negou que tenha determinado a suspensão de todos os novos contratos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Araújo havia anunciado a suspensão em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, distribuída à imprensa nacional pela agência Estadão Conteúdo.
“Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa Minha Vida”, disse o ministro na nota. “O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira.”
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Ainda na nota, o ministro disse que o “Minha Casa Minha Vida será continuado, que os programas sociais são prioridade do governo interino Michel Temer”. “O Ministério das Cidades reafirma o compromisso não só com a manutenção do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir.”
A suspensão dos novos contratos afetaria 2 milhões de moradias que deveriam ser construídas até 2018, segundo meta estabelecida na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff . Ao O Estado de S.Paulo, o ministro havia dito que a suspensão iria durar 40 dias, período necessário para concluir uma auditoria no programa.
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