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A modelo Cristiana Ferreira, encontrada morta em um flat de Belo Horizonte, há cinco anos, carregava malas de dinheiro na rota São Paulo / Brasília. A informação foi confirmada pelos pais e pelos irmãos dela, na tarde desta quarta-feira, em depoimento no Fórum Lafayette, na capital. Os nomes das pessoas a pedido das quais as quantias eram transportadas não foram revelados.

A íntegra dos testemunhos será enviada à Procuradoria-Geral da República, em Brasília. O promotor Francisco Santiago disse que vai sugerir a quebra do sigilo bancário de Cristiana, além de estudar o conteúdo de uma carta supostamente escrita por um preso da cidade. No texto, haveria associações entre o transporte de dinheiro e a modelo. De acordo com o promotor, os investigadores do caso já tinham conhecimento da existência da carta desde 2002, mas ainda não haviam dado atenção à possível conexão com as viagens de Cristiana.

Ex-namorado da modelo, o detetive Reinaldo Pacífico de Oliveira é acusado de ser o responsável pela morte dela. Ele responde em liberdade pelo crime. A Justiça ainda não determinou se ele irá ou não a júri popular.

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