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Silvio Pereira é escoltado em Curitiba | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/Arquivo
Silvio Pereira é escoltado em Curitiba| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/Arquivo

O juiz Sergio Moro recebeu nesta quarta-feira (9) denúncia contra o ex-secretário-geral do PT Sílvio Pereira, o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho (Léo Pinheiro) e o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras Renato Duque, além de outras duas pessoas que são alvos da força-tarefa da Operação Lava Jato.

É a primeira vez que Silvinho, como é conhecido o petista, vira réu na Lava Jato. Ele é acusado de ter recebido propina da GDK e da empreiteira OAS no esquema de corrupção da Petrobras. Ele foi denunciado na terça-feira (8) pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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Para a Lava Jato, a investigação mostrou que Silvinho atuou a favor da nomeação de Renato Duque para a diretoria de Serviços da Petrobras e obteve vantagens indevidas das empresas OAS e GDK, decorrentes de sua atuação. Em 2003 e 2004, segundo os investigadores, Sílvio Pereira fez visitas à estatal e o período coincide com a nomeação de Duque.

Segundo o MPF, Pereira obteve vantagens do esquema de corrupção na Petrobras. Da empreiteira GDK recebeu a Land Rover Defender em novembro de 2004, que era apenas parte da propina paga pela empresa. Os procuradores afirmam José Paulo Santos Reis e César Roberto Santos Oliveira, administradores da GDK, ofereceram pelo menos R$ 6,8 milhões em propinas em 2004. O valor corresponde a 1,5% de um contrato de R$ 457,5 milhões para as obras na Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, localizada em Linhares (ES). Os valores teriam sido acertados com Renato Duque, então diretor de Serviços da Petrobras e indicado pelo PT.

Entre os réus estão ainda José Santos Reis e César Roberto Santos Oliveira. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal por corrupção ativa.

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