Três meses após a morte do prefeito de Fênix, Manoel Custódio Ramos, de 52 anos, assassinado com cinco tiros, em 4 de fevereiro, minutos após estacionar o carro na garagem de sua residência, nenhum dos envolvidos foi preso e a família cobra rapidez na solução do caso.
"Toda semana entramos em contato com a polícia para cobrar agilidade. Esse crime não pode ficar sem resposta", diz a filha do prefeito, Tatiana Custódio Ramos. Segundo ela, a polícia tem argumentado que está trabalhando no caso, mas faltam provas para prender os autores. "Pelos menos é isso que eles dizem todas as vezes que procuramos à polícia."
A Polícia Civil de Engenheiro Beltrão, que está cuidando do caso, trabalha com duas linhas de investigação crime político e problemas pessoais. Em março, foi preso um suspeito de ser o mandante do crime, mas a Justiça não encontrou provas suficientes e o acusado permaneceu na cadeia por 15 dias. Segundo o delegado, Claudimar Lucio Lugli, a morte do prefeito está sendo investigada com novas testemunhas prestando depoimentos.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta