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Um dos envolvidos na denúncia do Ministério Público Federal, o deputado estadual Nereu Moura (PMDB) marcou uma entrevista coletiva para a terça-feira para dar suas explicações sobre o envolvimento do nome dele, prometendo quebrar todos os argumentos levantados pelos procuradores regionais da República. A denúncia de formação de quadrilha e peculato foi apresentada pelo MPF ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, baseada em um inquérito da Polícia Federal. O inquérito foi provocado por uma denúncia-crime do Ministério Público Estadual, mas como envolvia sonegação fiscal, crime contra a União, o resultado das investigações foi repassado para o MPF.

Além de Moura, foram acusados o ex-deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli; Paulo Gomes Júnior, chefe de gabinete da bancada do PMDB na época; Tani Lemos do Prado Colaço, esposa do ex-deputado Antônio Toti Colaço Vaz (PMDB), e Rosângela Chrispim Calixto, jornalista da Assembléia na época. Eles teriam participado de um esquema no qual sete funcionários repassavam quase a totalidade de seus salários para uma conta de Paulo Gomes, que repassava parcelas para os outros quatro.

Romanelli disse que não foi chamado para prestar depoimento sobre a denúncia. Ele considerou "estranha" a acusação. Em sua defesa, Romanelli afirmou que não era deputado em 2000. Já o deputado estadual Nereu Moura afirmou que a denúncia feita pelo Ministério Público é uma armação política contra ele.

O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), disse que não havia recebido denúncia anterior envolvendo os cinco nomes, mas que abrirá um processo administrativo para investigar a situação apresentada pelo MPF.

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