Movimentos sociais preparam um ato no próximo dia 17, na porta do Fórum da Barra Funda, na capital paulista, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá prestar depoimento, como investigado, sobre o apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo.
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O Ministério Público apura crime de ocultação de patrimônio no caso do apartamento que estaria sendo preparado para o casal. No mesmo dia, também serão ouvidos a mulher de Lula, Marisa Letícia, além do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que acompanhou Lula durante visita ao apartamento.
O ato, marcado a partir das 10 horas, é liderado pela Frente Brasil Popular em São Paulo, que reúne mais de 60 entidades. Um grito de guerra já foi criado: “Lula é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo”.
Na nota, a Frente Brasil Popular SP diz que “repudia a forma seletiva como vêm sendo conduzidas as investigações da Operação da Lavo Jato” e ainda que “o ex-presidente representa a história de luta dos movimentos social e sindical e dos partidos políticos de esquerda”.
“Todos nos sentimos atingidos com os constantes ataques feitos a Lula”, cita a Frente Brasil Popular na nota.
O imóvel do Guarujá, avaliado entre R$ 1,8 milhão e R$ 2,5 milhões, está em nome da construtora OAS. Lula nega ser dono do apartamento e diz que havia só uma opção de compra em nome de Marisa Letícia, que não chegou a ser exercida.
O depoimento do ex-presidente foi marcado a pedido do promotor Cássio Conserino, que diz haver indícios de que houve tentativa de esconder a real identidade do proprietário do apartamento, o que configuraria crime de lavagem de dinheiro.
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