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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu nesta sexta-feira (1º) a prisão preventiva de três dos fiscais presos por participar de um esquema de cobrança de propina para a liberação de prédios em São Paulo. O pedido veio após negativa da Justiça em relaxar a prisão do fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães, o quarto detido. Magalhães concordou em participar de uma delação premiada para colaborar com as investigações. O MP tem indícios de que ao menos cinco empresas participavam do esquema. De acordo com as investigações, pelo menos outros dois funcionários públicos agiam de modo semelhante à quadrilha presa.

O promotor Roberto Bodini afirmou que a prisão preventiva de Ronilson Bezerra Rodrigues, Eduardo Horle Barcellos e Carlos di Lallo Leite do Amaral é necessária, uma vez que a liberação de Magalhães foi negada pela Justiça. Após a delação premiada, formalizada administrativamente hoje, o MPE pediu à Justiça a liberação do fiscal, mas o pedido foi negado. O MP diz acreditar que é preciso manter os demais funcionários presos por mais tempo para não prejudicar a apuração do esquema, que pode ter lesado os cofres públicos em até R$ 500 milhões.

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