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O Ministério Público do Paraná (MP) pediu que sejam prorrogadas as prisões do ex-diretor-geral da Assembleia Legislativa do Paraná Abib Miguel, conhecido como Bibinho, e de outros quatros detidos pela Operação Argonautas. O prazo da prisão temporária – de cinco dias – vence hoje. O pedido de prorrogação está sendo analisado pela 4.ª Vara Criminal de Curitiba. Bibinho foi preso na sexta-feira no momento em que recebia uma mala com R$ 70 mil no aeroporto de Brasília. Considerado pelo MP como mentor de um esquema de funcionários fantasmas no Legislativo, ele está com contas bancárias e bens bloqueados para assegurar que o dinheiro desviado seja devolvido aos cofres públicos.

Também foram presos os irmãos Edivan e Sandro Bataglin, acusados de administrar empresas que estão em nome de outras pessoas mas que pertenceriam ao ex-diretor, por meio das quais ele movimentaria dinheiro. Também foram detidos dois filhos de Bibinho, Luciana de Lara Abib e Eduardo Miguel Abib. O advogado da família de Bibinho, Eurolino Reis, disse que não se manifestaria porque o caso corre em sigilo de Justiça.

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