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O Ministério Público Estadual em Sinop (MT) ofereceu denúncia contra o prefeito Nilson Leitão, o dono da construtora Gautama, Zuleido Veras, e mais 12 pessoas, entre ex-funcionários da empresa e integrantes da comissão que atuou na licitação da obra da rede de esgoto do município.

De acordo com a promotora Laís dos Santos, eles estão sendo acusados de superfaturamento, direcionamento de licitação e improbidade administrativa.

Se a Justiça acatar a denúncia, todos os 14 denunciados vão ter de pagar R$ 20 milhões. Segundo a promotora, apesar de não ter sido liberado o dinheiro para a obra, o município foi exposto nacionalmente ao descrédito.

O prefeito Nilson Leitão foi preso durante a Operação Navalha, acusado de ter recebido R$ 200 mil de propina para direcionar a licitação da obra de esgoto da cidade para o consórcio Xingu, do qual faz parte a Gautama. Ele nega. A construtora é apontada pela PF como central de um esquema de corrupção em licitações de obras públicas.

Outro lado

Para o advogado José Eduardo Rangel Alckmin, que representa o prefeito de Sinop (MT), NIlson Leitão, a denúncia é "descabida". "Tudo está sendo apurado pelo Superior Tribunal de Justiça, os demais órgãos deveriam aguardar, uma vez que o processo está nas mãos do procurador-geral da República", disse.

Segundo o advogado, as acusações de direcionamento de licitação que existem contra seu cliente são "fatos a esclarecer". "O que se diz é que ele teria assinado um convênio e outra pessoa teria ido ao escritório da Gautama, mas não se mostra relação efetiva com o prefeito, fica tudo no campo das conjecturas. Não tem nenhuma prova que possa incriminá-lo."

O G1 entrou em contato com o escritório da advogada Sônia Rao, que representa Zuleido Veras, e aguarda retorno.

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