Dallagnol, do MPF: delações foram fundamentais| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná fechou, até a semana passada, 12 acordos de delação premiada referentes às investigações da Operação Lava Jato.Trata-se da maior quantidade de delações numa investigação de um grande caso de corrupção recente.

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Dos 12 delatores, cinco ainda estão tendo seus nomes mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações. Os demais suspeitos que aceitaram colaborar com as investigações em troca de redução da pena são: o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; o doleiro Alberto Youssef; os empresários Julio Camargo e Augusto Mendonça (ambos da Toyo Setal); Pedro Barusco, ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras; Carlos Alberto Pereira da Costa, gestor de empresas de Youssef; e Luccas Pace Júnior, assistente da doleira Nelma Kodama.

Os primeiros acordos, fechados com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef , são tidos como fundamentais para o sucesso da investigação e levaram a novas colaborações. Uma vez incriminados, restou a alguns dos acusados relatar o que sabiam em troca de uma possível redução de pena.

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Procurador que encabeça a força-tarefa da Lava-Jato, Deltan Dallagnol, é direto ao explicar a importância da delação: "A gente não teria chegado aos resultados alcançados sem as colaborações".

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