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MPF rebate advogados e diz que prisões da Lava Jato não são excessivas

Segundo a força-tarefa, apenas 8% dos réus do caso estão presos e menos de 3% destes ainda não foram condenados

Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, está preso em Curitiba. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, está preso em Curitiba. (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

A força tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que conduz as investigações da Operação Lava Jato em Curitiba rebateu nesta sexta-feira (19) a crítica dos advogados do caso referente a um suposto abuso do uso de prisões. Segundo os procuradores, as críticas são “são absolutamente infundadas”.

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Segundo o MPF, entre os 179 réus da operação, dos quais 62 já foram condenados, apenas 15 continuam presos preventivamente, o que representa 8,3% dos denunciados pelo MPF. Entre os presos da operação, apenas cinco ainda não foram condenados pelo juiz federal Sergio Moro.

INFOGRÁFICO: A linha do tempo da Lava Jato

“Estes dados indicam que, num dos maiores e mais graves casos de corrupção da história brasileira, as prisões antes da condenação foram usadas de modo parcimonioso e excepcional”, alega o MPF.

O MPF também rebateu outra crítica recorrente das defesas: a de que as prisões seriam usadas para obter acordos de colaboração premiada. O órgão alega que mais de 70% dos acordos foram feitos com réus soltos e que, em todos os casos, a iniciativa de colaboração sempre partiu da defesa.

Veja quem são os presos da Lava Jato:

Marcelo Odebrecht, presidente da Odebrecht: Responde a processo na Justiça Federal de Curitiba;

Marcio Faria da Silva, executivo da Odebrecht: Responde a processo na Justiça Federal de Curitiba;

Rogério Santos de Araújo, executivo da Odebrecht: Responde a processo na Justiça Federal de Curitiba;

José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil: Responde a processo na Justiça Federal de Curitiba e já foi condenado definitivamente no caso Mensalão;

José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo do ex-presidente Lula: Responde a processo na Justiça Federal de Curitiba;

Renato Duque, ex-diretor da Petrobras: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

Jorge Zelada, ex-diretor da Petrobras: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

Pedro Correa, ex-deputado: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro e condenado definitivamente no Caso Mensalão;

André Vargas, ex-deputado: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

Luiz Argolo, ex-deputado: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

Nelma Kodama, doleira: Já teve condenação confirmada pelo TRF4;

Iara Galdino, braço direito de Nelma: Condenado pelo juiz federal Sergio Moro;

Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras: Já há condenação com trânsito em julgado;

Alberto Youssef, doleiro: Já há condenação com trânsito em julgado.

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