Representantes das empresas de aviação e dos aeronautas anunciaram nesta sexta-feira novas regras para deixar o espaço aéreo brasileiro mais seguro.

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Por sugestão dos pilotos, esta semana ficou decidido que vai ser adotado um sistema de controle do tráfego aéreo semelhante ao que já existe na África e nas regiões dos oceanos.

Nestas áreas, onde a comunicação é mais difícil, o controle trabalha com distâncias maiores entre as aeronaves.

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Hoje, no Brasil, os aviões são separados verticalmente por pelo menos mil pés de distância - cerca de 300 metros, mas ficam alinhados uns sobre os outros.

O novo sistema vai manter a mesma separação vertical, mas as aeronaves não vão mais ficar alinhadas e serão separadas também lateralmente por uma distância mínima de dois quilômetros.

A informação é do Sindicato das Empresas Aéreas e dos aeronautas.

O sindicato também diz que o número de incidentes nos ares não é alarmante e que a segurança de vôo no Brasil está dentro dos padrões internacionais.

- O índice acidentes no Brasil é de 0.8 por milhão de decolagens. A média mundial é 1.2 acidentes por milhão de decolagens. Nós estamos abaixo da média mundial - afirma Ronald Jenkins, do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas.

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O comandante Célio Abreu, do Sindicato dos Aeronautas, diz que os relatórios sobre incidentes são importantes para aumentar a segurança dos vôos.

- Esses relatos são instrumentos que possibilitam a melhora do sistema. Certamente que esses episódios não se repetirão porque medidas foram tomadas para prevenção - diz Célio.

Com a formatura de 67 controladores de vôo nesta sexta-feira, na escola da Aeronáutica em Guaratinguetá, interior de São Paulo, a segurança recebe um reforço. Dos formandos, 15 vão ficar em Brasília.

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