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Sob o grito de “não vai ter golpe”, um grupo de deputadas, senadoras e líderes de movimentos sociais e sindicais realizou protesto nesta quarta-feira (16) contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Com uma cópia da Constituição Federal nas mãos e um adesivo da faixa presidencial colado no peito, as mulheres criticaram o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e argumentaram que o afastamento da petista não tem fundamento jurídico. “Isso é um golpe contra a primeira mulher eleita presidente no país. É um machismo grave e um desrespeito às mulheres brasileiras. Um golpe contra a Constituição Federal”, defendeu a vice-líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Moema Gramacho (BA).

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Com discurso semelhante, a líder do PC do B no Senado, Vanessa Grazziotin (AM), afirmou que o pedido de impeachment acolhido pelo peemedebista e ingressado pelos juristas Miguel Reale e Hélio Bicudo “não tem base legal”. Ela ressaltou que não há razão para enquadrar a petista em crime de responsabilidade fiscal. “Jamais qualquer problema de dificuldade política deve ser usado como motivo para tirar alguém do poder”, disse.

Nesta quarta-feira (16), o Supremo Tribunal Federal (STF) se reúne para discutir a ação do PC do B que questiona os trâmites adotados na Câmara dos Deputados para o pedido de impeachment. Aliados de Dilma alegam que a escolha da comissão especial que votará pelo arquivamento ou prosseguimento do impedimento deveria ter sido feita pelos líderes dos partidos e eleita em voto aberto.

Em uma costura feita por Eduardo Cunha, a votação foi secreta e os partidos de oposição lançaram uma chapa alternativa à dos líderes.

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