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O discurso de despedida do Senado de Gleisi Hoffmann rendeu afagos dos colegas, em especial dos oposicionistas. Dos 81 senadores, 42 pediram a palavra para elogiá-la ou pelo menos desejar boa sorte na ida para a Casa Civil. Os outros dois senadores paranaenses, Alvaro Dias (PSDB) e Roberto Requião (PMDB), preferiram não se manifestar.
O tucano nem compareceu ao plenário durante o discurso. Ficou no gabinete atendendo prefeitos do interior. Já Requião ficou por pouco tempo, mas logo saiu ao avistar a presença do desafeto Orlando Pessuti (PMDB) os dois brigaram após Requião se afastar do Palácio Iguaçu para concorrer ao Senado em abril do ano passado.
Apesar de ter sido convidado, Alvaro também não foi à solenidade de posse, no Palácio do Planalto. Requião compareceu e fez questão de elogiar Gleisi. "É uma mulher trabalhadora e correta. A escolha não foi interessante apenas para o Paraná, mas para o país. Ela será uma gestora eficiente da Casa Civil", disse.
Quase todos
Quase todos os 30 deputados federais paranaenses foram ao Senado para acompanhar o discurso, além do suplente de Gleisi, Sérgio de Souza (PMDB), que deve ser empossado na próxima terça-feira. "É a ajuda que precisávamos no governo, só temos o que comemorar", declarou o coordenador da bancada estadual, Fernando Giacobo (PR). "Não há o que falar, a trajetória dela fala por si", disse Osmar Serraglio (PMDB).
No Planalto, além do governador Beto Richa (PSDB), marcaram presença o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB) e os secretários estaduais Ricardo Barros (Indústria e Comércio) e Pepe Richa (Infraestrutura e Logística). "A Gleisi já era uma parceira de Curitiba como senadora. Vai ser ainda mais como ministra", afirmou Ducci.
Barros, que perdeu a campanha para o Senado no ano passado para Gleisi e Requião, disse que a presença dela na Casa Civil será um marco político para o Paraná. "Acho que viramos uma página e começamos outra, com uma polarização muito forte entre duas novas lideranças: Beto e Gleisi."
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