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O ministro Garibaldi Alves (Previdência) disse nesta quinta-feira (29) não se arrepender de ter pego um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para assistir no Rio de Janeiro à final da Copa das Confederações no Maracanã. Conforme noticiou a Folha de S.Paulo, o ministro saiu de Brasília na sexta-feira às 6h com destino a Fortaleza para cumprir agenda oficial na cidade de Nova Morada (CE). O compromisso acabou pela manhã, e, em vez de retornar à capital, o ministro foi direto para o Rio, onde não tinha compromissos oficiais.

Na última segunda-feira, a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu advertir o ministro por sua conduta. Segundo o presidente da comissão, Américo Lacombe, o caso não foi "muito grave" nem houve "agressão ao patrimônio".

Nesta quinta, Alves disse que não gostou do "puxão de orelha" que recebeu da comissão "por causa da idade". "Não, não, não me arrependi, não. Acho que foi como a própria comissão concluiu. O meu gesto não causou nenhum dano ao patrimônio e terminaram por concluir que na prática não representou nada de significativo para a comissão. Eu só não gostei mesmo foi do puxão de orelha por causa da minha idade", disse.

Questionado pela reportagem se ele acha que serviu de lição para demais autoridades, já que também foram flagrados se utilizando do mesmo expediente o ministro Aldo Rebelo (Esporte) e o presidente do Senado, Renan Calheiros. "Então, o episódio, você disse que serviu de lição, pode até ter servido, mas eu encaro o episódio com muita tranquilidade, muita naturalidade. Acho que, pela minha experiência, afinal de contas, já fui presidente do Senado, já fui senador, estou no terceiro mandato agora no ministério, não é isso que vai desabonar a minha conduta."

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