Complexo Médico Penal, em Pinhais, abriga 10 presos da Operação Lava Jato.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O final de ano vai ser diferente para 19 presos da Operação Lava Jato em 2016.

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Investigados, réus e condenados da operação que estão detidos na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba e no Complexo Médico de Penal (CMP) em Pinhais, na Região Metropolitana, vão seguir as regras já estabelecidas nas duas unidades para as festas de final de ano.

No CMP, onde estão presos os ex-deputados federais Eduardo Cunha (PMDB), André Vargas (PT) e Luiz Argollo (SD), o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), o ex-ministro José Dirceu (PT), o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto entre outros, as visitas ocorrem nas sextas-feiras.

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Os parentes podem levar carne assada, maionese e um panetone por preso.

Já na Polícia Federal, que abriga presos como o ex-ministro Antonio Palocci, o executivo Leo Pinheiro, o deputado Pedro Correa (PP), o executivo Marcelo Odebrecht, entre outros, as visitas ocorrem nas quartas-feiras.

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Procurada, a assessoria de imprensa informou apenas que as visitas vão ocorrer normalmente, sem nenhuma alteração por causa das festas de final de ano.

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Veja quem são e onde estão presos os envolvidos na Lava Jato:

Complexo Médico Penal

- Eduardo Aparecido de Meira, lobista;

- Eduardo Cunha, ex-deputado;

- Flávio Henrique de Oliveira Macedo, sócio da Credencial;

- Gim Argello, ex-senador do PTB;

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- João Henriques, operador;

- José Dirceu, ex-ministro;

- Jorge Zelada, ex-diretor da Petrobras;

- João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT;

- André Vargas, ex-deputado do PT;

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- Luiz Argolo, ex-deputado do SD.

Carceragem da Polícia Federal

- Adir Assad, operador;

- Antônio Palocci, ex-ministro;

-Leo Pinheiro, executivo da OAS;

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- Flávio Macedo, sócio da Credencial

- João Cláudio Genu, ex-secretário do PP;

- Renato Duque, ex-diretor da Petrobras;

- Marcelo Odebrecht, executivo da Odebrecht;

- Pedro Correa, ex-deputado do PP;

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- Wilson Carlos de Carvalho, braço direito do ex-governador do RJ Sergio Cabral.