• Carregando...

Cenário nacional

Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostra que um ano após a posse dos prefeitos eleitos no pleito de 2012, 125 (2,2%) deles não estão mais no comando das cidades que os elegeram. A maior parte deles, 107 eleitos, teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral, número que representa 85,6% das trocas.

Leia a matéria completa.

Pelo menos 10 cidades paranaenses já trocaram de prefeito em apenas um ano de mandato. Em sete delas, os dirigentes eleitos em 2012 foram cassados e afastados do cargo. Outros dois prefeitos faleceram e um renunciou nesse mesmo período. O número pode aumentar ainda mais nos próximos meses, já que pelo menos outros 10 prefeitos do estado respondem a processos de cassação que correm na Justiça e ainda não foram concluídos.

Na comparação com outros estados, o Paraná ficou em quarto lugar em número de substituições. O estado está atrás apenas de São Paulo (que teve 21 troca de prefeitos no período), Rio Grande do Sul e Minas Gerais (ambos com 13), de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta sexta-feira (10). O levantamento da CNM pode não estar completo, pois no caso do Paraná eles contaram apenas cinco casos de afastamentos.

O número de cassados no primeiro ano da nova gestão (2013-2016) já é a metade (7) do registrado no mandato anterior (2009-2012), quando o Paraná teve 14 prefeitos cassados, segundo o relatório da CNM de 2012.

O relatório da CNM deste ano aponta que teriam ocorrido cinco substituições em prefeituras paranaenses no último ano. A lista cita os municípios de Inácio Martins, Santa Inês, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul e Sarandi. As três primeiras cidades tiveram os dirigentes cassados e já realizaram novas eleições ainda em 2013. Mas não entraram na soma da confederação os municípios de Palmas, Fazenda Rio Grande, Paranaguá e Jaguariaíva, que também trocaram de mãos.

Em Palmas, no Sudoeste do estado, um grande imbróglio jurídico fez com que o prefeito eleito fosse deposto e assumisse o segundo colocado nas eleições, Hilário Andraschko (PDT). Em Fazenda Rio Grande, o ex-presidente da Câmara Municipal Marcio Wosniack está no lugar do prefeito afastado Francisco dos Santos (PSDB).

O ex-prefeito de Paranaguá, Mário Roque, faleceu em julho do ano passado. O de Jaguariaíva, Otélio Renato Baroni, em setembro. Um caso curioso aconteceu no Sudoeste: o ex-prefeito de São Jorge D'Oeste, Lorimar Luis Gaio (PV), renunciou ao cargo alegando ser incapaz de exercer a função por não conseguir livrar a cidade da corrupção.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]