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Barbosa: críticas por ter saído de férias sem ter expedido o mandado de prisão de um condenado no mensalão | Ueslei Marcelino/ Reuters
Barbosa: críticas por ter saído de férias sem ter expedido o mandado de prisão de um condenado no mensalão| Foto: Ueslei Marcelino/ Reuters

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, receberá 11 diárias de viagem pagas pelo Judiciário, no valor total de R$ 14.142,60, durante suas férias. O pagamento das despesas foi autorizado pelo Supremo porque ele agendou encontros com autoridades e duas palestras como ministro do STF – em Paris (França) e Londres (Inglaterra), nos próximos dias 24 e 29, respectivamente. Logo após a divulgação da notícia, o STF informou que Barbosa vai interromper suas férias, iniciadas no último dia 7, para participar das palestras e das outras atividades.

Até a terça-feira, nem as palestras tampouco os encontros constavam da agenda oficial do ministro. As palestras foram incluídas na agenda nesta quarta-feira – o que levou à revelação de que Barbosa receberia as diárias. Só posteriormente à divulgação da notícia é que foi esclarecido o restante da agenda na Europa, que se estende de 20 a 30 de janeiro

Barbosa também se encontrará com o presidente do Conselho Constitucional da França (equivalente ao STF no Brasil), Jean-Louis Debré, e com a ministra da Justiça francesa, Christiane Taubira. Na Inglaterra, a agenda do ministro prevê encontros com associações de juízes e advogados, com o diretor da Biblioteca Britânica, com o presidente da Ordem dos Advogados da Inglaterra e do País de Gales, além de um almoço na residência do embaixador do Brasil, entre outros eventos.

Sem prisão

Apesar da previsão inicial de sair em férias a partir do dia 10, Barbosa antecipou seu período de descanso e deixou Supremo no último dia 7. Por não ter assinado o mandado de prisão do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão, Barbosa foi criticado por outros ministros do Supremo. O próprio Cunha cobrou explicações de Barbosa, que apesar de ter negado dois de seus recursos no mensalão e ter determinado sua prisão saiu sem assinar o mandado. Oficialmente, Barbosa só volta ao Supremo em fevereiro, para a abertura do ano do Judiciário.

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