A presidente Dilma Rousseff voltou a afirmar nesta segunda-feira (18) que, apesar dos efeitos da crise internacional, o país tem contas sólidas e vai manter pelo décimo ano consecutivo a inflação abaixo da meta. Ela reforçou a necessidade de manter a robustez fiscal lembrando que o tema faz parte dos pactos lançados pelo governo em resposta às manifestações de junho

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Com uma série de projetos que podem implicar em mais gastos para serem votadas no Congresso, Dilma tem focado seus dias em persuadir aliados a auxiliar o Planalto em manter o controle das contas da União. "Dos 5 pactos que lançamos depois das manifestações de junho o primeiro foi o da #estabilidadefiscal. Pq (sic) é impossível executar grandes projetos de saúde, de mobilidade urbana e de educação sem cuidar atentamente da robustez fiscal do País", disse a presidente, em sua conta oficial no Twitter.

A saúde das contas públicas voltou ao debate recentemente diante da desaceleração da arrecadação e do aumento nos gastos do governo.

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O quadro tem servido de argumento para as ameaças das agências de classificação de risco de rebaixar a nota do Brasil, hoje considerado grau de investimento (com estabilidade econômica). "Segundo projeções, apenas 6 economias do G-20 (Arábia, Itália, Brasil, Turquia, Alemanha e Coréia do Sul) terão superávit primário em 2013", disse. "O Brasil tem uma economia sólida e, por isso, tem recebido investimentos externos vultuosos, como comprova o leilão de Libra. Quem aposta contra o Brasil sempre perde."