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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Passagens de Dom Odilo Scherer pelo Paraná

Dom Odilo realizou seus estudos preparatórios no Seminário Menor São José e cursou Filosofia no Seminário Maior Rainha dos Apóstolos, ambos em Curitiba. Cursou ainda Teologia no Studium Theologicum, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), também na capital paranaense.

Dom Odilo foi ordenado padre em 7 dezembro de 1978, em Toledo, no Oeste paranaense.

Antes do episcopado, dom Odilo Scherer foi reitor e professor no Seminário Diocesano São José, em Cascavel (1977-1978); no Seminário Diocesano Maria Mãe da Igreja, em Toledo (1979-1982 e 1993); professor de Filosofia na Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busatto, em Toledo (1980-1985); na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Toledo (1985-1994); professor de Teologia no Instituto Teológico Paulo VI, de Londrina (1985); Vigário Paroquial e Cura da catedral de Cristo Rei, de Toledo (1985-1988); Reitor do Seminário Teológico de Cascavel (1991-1992); Diretor e professor do Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel (1991-1993).

O arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, disse nesta quarta-feira que está "sofrendo muita dor" pelo padre Júlio Lancelotti, que teme ser morto pela quadrilha que há três anos vinha extorquido dinheiro dele, ameaçando denunciá-lo por abusos sexuais contra crianças. De acordo com o arcebispo, nomeado cardeal pelo papa Bento XVI nesta quarta, não há fundamento na acusação contra o padre.

- Eu sinto muita dor pelo padre Júlio Lancelotti. Sei que ele também está sofrendo muito com essa situação, do fato de ele estar sendo primeiramente chantageado, claramente chantageado, pressionado por uma situação de injúria. Por outro lado, em função disso o nome dele sendo exposto à execração pública quando a gente tem bem conhecimento e clareza que não há fundamento na acusação que lhe foi feita. Hoje ele, amanhã poderão ser outros - disse o arcebispo, que celebrará uma missão às 18h na Catedral da Sé ao lado de padre Júlio.

Dom Odilo lembrou de outros casos nos quais padres são acusados e chantageados da mesma forma, assim como há situação em que há fundamento nas denúncias, mas lembrou que "virou moda" a acusação de pedofilia contra padres.

- Hoje é muito fácil levantar uma acusação de pedofilia, uma vez que isso está na moda, uma vez que em outros países isso levou a perspectiva de poder eventualmente ganhar uma indenização fabulosa. Eu espero que a polícia faça bem seu trabalho, o próprio padre Júlio fez a denúncia e essa denúncia não foi feita agora, mas já faz mais tempo - disse o arcebispo.

Dom Odilo disse que o padre Júlio Lancelotti está sendo bem orientado e tem todo o apoio dele e dos demais integrantes da igreja.

- De minha parte, da parte dos bispos, do clero, sei que também da parte do povo, ele tem todo o apoio. O povo conhece o trabalho que o padre Júlio faz, a idoneidade moral, que certamente não pode ser atacada dessa maneira.

De acordo com o futuro cardeal, os acontecimentos que envolvem o padre Júlio devem passar logo e ele deverá continuar fazendo o trabalho que faz com moradores de rua e na Pastoral do Menor.

- Falei com ele, depois disso (das denúncias). Ontem (terça-feira) falei com o padre Júlio e pude mais uma vez averiguar a situação. Ele tem todo o meu apoio. Sei que isso tudo deve passar logo mais para ele continuar a fazer o trabalho grande e importante que está fazendo - disse dom Odilo.

O arcebispo de São Paulo foi nomeado cardeal nesta quarta-feira com outros 22 indicados, que devem receber o barrete vermelho e o anel de ouro de cardeal no segundo consistório do pontificado de Bento XVI, marcado para 24 de novembro.

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