Brasília (Folhapress) O presidente interino da Câmara, José Thomaz Nonô (PFL-AL), disse que não praticará a "irresponsabilidade total" de abrir processo de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, declaração que faz parte da estratégia de tentar vencer resistências do Planalto à sua pretensão de suceder Severino Cavalcanti.
"Essa história de que eu mordo não é verdadeira. (...) O único senão é que eu posso, sei lá, recepcionar um pedido de impeachment contra o presidente. Isso é dar ao presidente uma fragilidade tal que ele não tem. E a mim, uma irresponsabilidade total que também não tenho."
Cabe ao presidente da Câmara dar prosseguimento ou arquivar os pedidos de impeachment feitos contra o presidente da República. Severino, por exemplo, arquivou quatro pedidos feitos por cidadãos como um dos últimos atos antes de renunciar.
Nonô reservou o segundo dia no comando da Câmara como primeiro-vice, ele assume o cargo até as eleições da próxima quarta-feira para articular sua candidatura, que caminha para reunir o apoio de toda a oposição.
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