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Entrevista: Eleuses Paiva, deputado federal (DEM-SP)

Não. Entendo que já existem fontes mais do que substanciais para alocar na saúde. Até para começar a discussão sobre um novo tributo ou alterar a taxação dos que já existem nós precisamos ter garantias de que os novos recursos iriam só para a saúde. Da forma como vem sendo proposto pelo governo, nós temos certeza de que não será assim.

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Entrevista: Dr. Rosinha (PT-PR), deputado federal

Em primeiro lugar, é importante lembrar que a União vem cumprindo o que está disposto na Constituição. Ou seja, só a regulamentação da Emenda 29 não significa aumentos volumosos de recursos para a saúde. É insuficiente para o momento que vivemos, de transição patológica, de morbidade. Doenças infecciosas estão diminuindo, mas estão crescendo as degenerativas. Isso aumenta as despesas do sistema público e justifica a necessidade de novas fontes de receita.

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Ao dizer na quarta-feira que não aceitará um "presente de grego" do Congresso, a presidente Dilma Rousseff deu o tom da pressão em torno do projeto que regulamenta a Emenda 29, que aumenta os gastos com saúde. O recado foi claro: se os parlamentares não apresentarem uma nova fonte de recursos, o governo será contra a emenda.

Governistas e oposicionistas que militam na área da saúde já começaram a se posicionar. "Não há clima moral ou ético para qualquer parlamentar exigir da sociedade mais um tributo", diz o deputado Eleuses Paiva (DEM-SP), ex-presidente da Associação Médica Brasileira. "Até para os mais ricos seria uma contribuição muito pequena", diz Dr. Rosinha (PT-PR), também médico, referindo-se à proposta de criar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) – a nova CPMF, com alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras.

Só falta votar a CSS para a Emenda 29 ser aprovada

A regulamentação da Emenda 29 já foi aprovada no Senado e está em tramitação na Câmara Federal. Em 2008, os deputados aprovaram o texto-base do projeto, com uma série de mudanças em relação ao conteúdo discutido no Senado. O principal deles é a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), nos moldes da extinta Con­­tribuição Provisória sobre Movi­­mentação Financeira (CPMF).

A decisão final sobre a regulamentação na Câmara depende da votação de um destaque apresentado pelo DEM sobre a CSS. Na prática, a ideia é que a CSS seja um tributo mais barato e destinado exclusivamente para a saúde. A alíquota prevista é de 0,1% por movimentação financeira, contra 0,38% do antigo imposto do cheque.

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