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O tom da campanha de Marta Suplicy no segundo turno da disputa contra o prefeito Gilberto Kassab (DEM) já divide o PT. Enquanto dirigentes nacionais do partido criticam a "pasteurização" da candidatura no primeiro turno e pedem mais pimenta na linha adotada até agora, a equipe de Marta considera que mudar o foco do confronto para atrair a classe média é "uma bobagem".

As divergências abriram uma crise entre grupos petistas. Nos bastidores do PT, a avaliação é de que não basta comparar o governo Marta (2001–2004) ao de Kassab no programa eleitoral. Integrantes da Executiva Nacional acham que a propaganda petista deve ter alto teor de politização, a exemplo do que ocorreu com a campanha da reeleição do presidente Lula, em 2006, quando ele disputou o segundo turno com Geraldo Alckmin (PSDB).

Na reunião da coordenação política do governo, no Palácio do Planalto, Lula disse que o PT não pode deixar o governador José Serra (PSDB), padrinho de Kassab, ter uma vitória política de mão beijada e sair como o grande vencedor da eleição. Detalhe: Serra é pré-candidato ao Planalto e até agora o principal desafiante do governo Lula, em 2010.

"É voz corrente no PT que devemos oferecer um combate mais político na disputa em São Paulo", afirmou Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização.

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