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Luiz Eduardo Sebastiani, secretário da Fazenda | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Luiz Eduardo Sebastiani, secretário da Fazenda| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Secretário da Fazenda do governo estadual há uma semana, Luiz Eduardo Sebastiani diz que os dois principais entraves das finanças paranaenses são as dívidas com credores, estimadas em R$ 700 milhões, e a busca pela liberação de empréstimos. Sebastiani promete ser realista com deputados e secretários e diz que não vai liberar verba em casos que podem gerar desequilíbrio para o caixa. Veja os principais trechos da entrevista.

Qual é a situação das finanças do estado? Antes se falava em dívida de R$ 1,1 bi, mas agora afirma-se que são R$ 700 milhões.

Essa diferença diz respeito a uma parte que não foi liquidada. Não contamos que essa diferença vá se transformar em dívida, porque a despesa concretizada pode ser menor. O que a gente identifica como resto a pagar é esse valor, de R$ 700 milhões. O principal é elencar que há débitos e iniciar o pagamento.

Esse recurso para pagar os credores existia?

O recurso existia, mas estava sendo provisionado. Do meu ponto de vista, é importante, em vez de fazer poupança anterior, realizar o pagamento.

Existe ou será feito um cronograma para os pagamentos que ainda estão em aberto?

O ideal é que, ao não estabelecermos esse cronograma, a gente identifique que todo dia é um dia de possibilidades de pagamento. Na medida em que identifique condição de caixa, queremos rapidamente pagar.

Mas tem alguma expectativa de prazo para que esses pagamentos atrasados sejam finalizados?

Eu vou lutar para ser o menor tempo possível. Por isso prefiro não estipular um prazo.

O governo não conseguiu a liberação para alguns empréstimos. O que será feito?

Qualquer governo precisa alavancar dinheiro para investimento. Nós estamos fazendo esforço para reequilibrar com recursos próprios. Mas não podemos desistir de obter esse recurso e boa parte das nossas energias está voltada para isso.

Há comentários de que a gestão anterior da secretaria atuava de forma rigorosa com relação a liberação de recursos e desagradava os deputados da base e outras secretarias. O sr. vai dizer não quando for preciso?

Se não tiver possibilidade, vai ser dito não. A gente só não diz não para atividades de responsabilidade social.

Essa postura não pode desagradar o governo?

Não, minha experiência com o gestor Beto Richa é muito positiva.

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