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Os dois novos deputados que, segundo Fernando Gabeira (PV-RJ), serão notificados pela CPI dos Sanguessugas, se defenderam nesta quarta-feira das acusações de envolvimento com a máfia das ambulâncias. O deputado Salvador Zimbaldi (PSB-SP) lembrou que protocolou em maio, na Mesa da Câmara, documentos comprovando que denunciou o esquema de fraude na compra de ambulâncias em abril do ano passado:

- Não tenho absolutamente nada com esse povo - defendeu-se o deputado.

Os documentos apresentados por Zimbaldi são cartas enviadas a prefeitos e instituições em abril de 2005, nas quais ele diz ter chegado a seu conhecimento que uma pessoa chamada Alessandro vinha se apresentando como seu assessor.

Essa pessoa - supostamente representante da Planam - estaria dizendo que Zimbaldi a havia encaminhado para tratar da licitação para compra de veículos e equipamentos, fruto de emendas apresentadas pelo deputado ao Orçamento.

- Cumpre-me esclarecer que não conheço essa pessoa, que nunca trabalhou como meu assessor e não tem autorização para falar em meu nome - explicava Zimbaldi, antes de pedir que fossem tomadas as medidas cabíveis.

Já o deputado Philemon Rodrigues (PTB-PB) disse ter ficado surpreso com o fato de seu nome ter sido divulgado por Gabeira.

– Sou inocente, não participo disso e estou de cabeça erguida – afirmou.

Para o deputado, o fato de ter sido citado por Gabeira demonstra "ressentimento" pelo fato de os dois terem posição contrária. Além disso, afirmou que "quem cita parlamentar é a CPI, não um membro da comissão".

– Nunca fui envolvido em investigação pela CPI e vejo isso como uma questão pessoal daquele deputado, pois sempre travamos uma batalha ideológica – encerrou.

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