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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, é contra a proposta de que os presos perigosos passem a ser proibidos de ter visitas íntimas, possam conversar com seus advogados somente uma vez por mês e com os contatos gravados.

- É uma quebra do Estado Democrático de Direito, uma atitude arcaica e muito pesada - disse.

O que deve haver, no entendimento do presidente da OAB, é um controle mais rigoroso do presidiário dentro do presídio.

- Que se faça revista no preso depois que ele receber a visita do advogado ou de familiares. Ele sim deve ser revistado, vigiado e controlado, e não a pessoa que lhe visita, seja ele o padre, o advogado, juiz, a esposa ou seus filhos, porque esses não são marginais. Quem deve ser vistoriado devidamente é o presidiário, que está sob controle do Estado, e não o visitante - disse Busato.

O presidente da OAB defendeu investimentos maiores e um aprofundamento na criação de uma polícia científica, na inteligência policial dentro dos presídios, para torná-la capaz de fiscalizar e conter os contatos feitos pelos presidiários e de combater o uso das inovações que o mundo moderno trouxe, como é o caso do aparelho celular.

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