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O trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística (IC), que irá apontar as causas do desabamento no canteiro do metrô, vai manter paradas as obras da linha 4 mesmo depois de o Corpo dos Bombeiros resgatar os corpos soterrados.

- O local será totalmente preservado para a realização da perícia, já iniciada - disse o delegado da 3ª Delegacia Seccional, Djair Rodrigues. Com isso, o policial acredita que a obra não receberá concreto ou será soterrada, medidas capazes de prejudicar as análises.

A decisão da polícia, que abriu inquérito para apurar as causas da tragédia no canteiro da estação Pinheiros, foi anunciada após reunião com o promotor público José Carlos Blat, realizada ontem à tarde.

Dez pessoas já foram ouvidas pelo polícia desde o início da semana. Entre elas familiares das vítimas, funcionários da empresa do microônibus "tragado" pela cratera e testemunhas do acidente.

Na manhã desta quinta está previsto o depoimento do subprefeito de Pinheiros, Milton Elias. A partir de segunda-feira a polícia vai começar a ouvir os responsáveis pela obra - engenheiros e donos das empresas que formam o consórcio responsável pela construção.

As primeiras pessoas ouvidas pela polícia confirmaram que havia rachaduras nos imóveis perto do canteiro de obras.

- Mas ainda não podemos tirar conclusões - afirmou o delegado.

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