As obras que a Odebrecht fez no sítio de Atibaia (SP), frequentando pelo ex-presidente Lula e sua família, podem ter sido propina ao ex-presidente. O procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima disse que a mudança de postura da empreiteira, que ontem passou a admitir ter feito serviços na propriedade, é sinal de que a empresa tenta minimizar os fatos.
- Perfil: Mulher do marqueteiro do PT é conhecida por ter temperamento forte
- Relatório da PF diz que Odebrecht repassou R$ 48 milhões a José Dirceu
- Nova fase da Zelotes mira o Grupo Gerdau
“É uma tentativa de defesa. Dizer que foi favor, presente, é uma forma de minimizar o que realmente pode ter acontecido. As obras aconteceram. A Odebrecht pagou por elas. Eu desconfio de cavalo de troia. Os pagamentos de propina acontecem por ter acontecidos no passado. Isso pode ter sido um pagamento de propina.”
Para o procurador, é necessário desconfiar do reposicionamento da empresa.
“Nós já temos certeza que a Odebrecht está diretamente ligada ao sítio. Acho muito estranho quando a própria empresa traz um funcionário seu para falar uma coisa que, em tese, configura aquilo que já estava sendo investigado e havia sido negado pela empresa anteriormente.”
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta