Depoimento de Valério relata ameaças de morte
Visto como um potencial homem-bomba pelo PT por saber como foi montado passo a passo o mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza disse ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, atual diretor do Instituto Lula e amigo do ex-presidente
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O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse nesta terça-feira (11) que está "tranquilíssimo" após a publicação, em O Estado de S. Paulo, de detalhes de depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, no qual ele afirma que o dinheiro do mensalão teria sido usado para pagar despesas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o próprio Okamotto teria ameaçado o publicitário de morte.
"Tranquilíssimo", disse Okamotto, ao ser questionado sobre como estava após a publicação da reportagem nesta terça-feira. "Primeiro, eu acho que não tem nenhuma denúncia. Que denúncia que tem?", respondeu, ao devolver a pergunta aos jornalistas. O amigo de Lula e presidente do instituto que leva o nome do ex-presidente minimizou a importância do depoimento de Valério.
"Pelo que entendi no processo todo, ele esclareceu toda a imprensa brasileira. Ele contribuiu e discutiu com a Justiça, deu os nomes (no caso mensalão) para a Justiça. Portanto, eu suponho que tudo que ele tinha de falar, ele já tenha falado. E até algumas coisas que ele falou a Justiça não levou em consideração", disse. Okamotto está no Fórum do Progresso Social em Paris, acompanhando o ex-presidente Lula.
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