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Tadeu Veneri (PT), líder da oposição ao governo Richa: “É estranho vender imóveis no período menos recomendado”. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Tadeu Veneri (PT), líder da oposição ao governo Richa: “É estranho vender imóveis no período menos recomendado”.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O projeto de lei que autoriza o governo do Paraná a vender 61 imóveis em todo o estado para arrecadar R$ 100 milhões repercutiu entre a oposição, que usou as redes sociais para atacar a medida proposta pelo governador Beto Richa (PSDB). O deputado federal João Arruda (PMDB-PR) , sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB-PR), um dos principais opositores a Richa, por exemplo, afirmou que o tucano estaria promovendo uma “Black Friday” no Paraná com a venda dos bens.

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“Governador Beto Richa organiza um Black Friday para vender os imóveis do Paraná. Só não conseguiu colocar os prédios das escolas no pacote”, escreveu, em referência ao projeto que pretendia fechar algumas escolas no estadoRicha desistiu da medida alguns dias depois.

Requião, que perdeu a eleição de 2014 para o atual governador, também questionou, abusando da ironia: “Com o vezo imobiliário do Richa em andamento, Mc Donald estaria interessado em comprar o Palácio Iguaçu para vender hambúrguer?”, disse no twitter.

Já o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), líder da oposição na Assembleia Legislativa, questionou em sua conta do twitter o período escolhido pelo governador para realizar a venda do patrimônio. “É estranho vender imóveis no período menos recomendado por todos os setores imobiliários. Bons negócios? Para amigos?”, twitou o deputado.

Por telefone, o petista afirmou que o período escolhido pelo governo do estado é inadequado e que o montante que o governo busca arrecadar estaria facilmente disponível caso fosse feito um corte no orçamento do Tribunal de Justiça (TJ-PR) ou da própria Assembleia Legislativa. “Em um período de recessão, seria muito mais lógico. Não sei dizer se é má gestão ou direcionamento na venda destes imóveis”, completou.

A justificativa do governo para a venda é de que as áreas atualmente não têm destinação específica e acabam consumindo recursos públicos que poderiam ser empregados em outras ações.

Em resposta às críticas, o líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), defendeu a medida e disse que a previsão de entrada de receita de R$ 100 milhões com a venda dos imóveis já está prevista na proposta do orçamento para 2016. “É uma medida necessária para fazer a adequação dessas áreas que não servem mais para o estado. Esses recursos vão permitir que se façam investimentos no setor de infraestrutura”, argumentou o peemedebista.

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