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Os partidos de oposição à recém-empossada governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), ingressaram na terça-feira passada com ação no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) pedindo a cassação do diploma da peemedebista e de seu vice, João Alberto (PMDB). PSDB, PSB e PT alegam que Roseana cometeu irregularidades durante a campanha de 2006, quando foi a segunda mais votada no estado.

A oposição acusa Roseana de uso da máquina pública e de infidelidade partidária. De acordo com os três partidos, ela teria se aproveitado de sua posição no Congresso durante a campanha eleitoral. Na época, como integrante da base de apoio do governo no Senado, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um de seus comícios (às vésperas do segundo turno).

A oposição ainda argumenta que Roseana trocou de legenda após o pleito estadual, deixando o então PFL (atual DEM) e aderindo ao PMDB após a sua derrota nas eleições de 2006. Por isso, a defesa dos partidos alega que a governadora teria incorrido em infidelidade partidária.

Roseana assumiu o governo do Maranhão na semana passada, depois da cassação do mandato de Jackson Lago (PDT) e de seu vice, Luiz Carlos Porto (PPS), por abuso de poder político na disputa eleitoral de 2006. Procurada pela reportagem, a governadora não foi encontrada.

Na quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski manteve a cassação do mandato do ex-governador do Maranhão.

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