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A oposição vai voltar a apresentar requerimento na CPI dos Bingos para a quebra de sigilo bancário do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, que participou de acareação nesta terça-feira com o ex-secretário municipal de Campinas e de São José dos Campos Paulo de Tarso Venceslau. Durante a acareação, até senadores governistas pediram para o presidente do Sebrae abrir seu sigilo bancário. O senador Tião Viana (PT-AC) concordou com a idéia, mas ressalvou que isso só deveria acontecer em outro momento.

Okamotto foi pressionado pelos senadores para que autorizasse a quebra do sigilo bancário ou que pelo menos explicasse de onde vieram os recursos usados para pagar uma dívida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o PT. Ele fugiu do assunto alegando que o Supremo Tribunal Federal (STF) só havia autorizado que participasse da acareação. O presidente do Sebrae alegou que o tema do sigilo bancário não era assunto da acareação.

O requerimento de quebra do sigilo vai ser apresentado pelo PFL, informou o líder do partido no Senado, José Agripino Maia (RN). O senador foi um dos que mais tentaram convencer Okamotto a responder a perguntas sobre o tema. O sigilo de Okamotto já foi quebrado pela CPI, mas outra decisão do Supremo impediu os parlamentares de ter acesso aos dados. O relator da CPI, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), defendeu a aprovação de uma nova quebra:

- Se todos votarem como estão dizendo, é positivo pelo simbolismo. Apesar de pragmaticamente, sabermos que haverá um novo recurso e um novo conflito com a Justiça - afirmou Garibaldi.

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