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Osmar Dias (PDT), ex-senador e vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Osmar Dias (PDT), ex-senador e vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Osmar Dias (PDT), disse ontem que vai anunciar se disputará as eleições deste ano no dia 20 de março. O pedetista confirmou que vem mantendo conversas com a presidente Dilma Rousseff (PT) e ontem almoçou com a senadora Gleisi Hoffmann (PT) no Congresso Nacional. "Há um movimento para que eu concorra ao Senado", confirmou.

Nesse caso, ele seria companheiro de chapa de Gleisi, que é pré-candidata a governadora.

O principal entrave para ele aceitar a candidatura é a disputa direta com o irmão, Alvaro Dias (PSDB), que já foi lançado para a reeleição na chapa do governador tucano Beto Richa. Ambos mantêm um acordo familiar de não disputar eleições entre si. Osmar também negou que tenha recebido convites da presidente para assumir um ministério – ele é constantemente cotado para a Agricultura.

Após o almoço, Gleisi disse que Osmar deixou claro o interesse em concorrer. "Reiterei que acho importantíssima a candidatura dele ao Senado. E ele quer ser candidato, o que é ótimo para o estado", afirmou. A petista disse ainda que não convidou o pedetista para ser candidato a vice em sua chapa, mas que respeitaria a decisão dele de concorrer a governador.

Caso decida participar da eleição, Osmar tem até abril para deixar o cargo no Banco do Brasil.

Reprise

O cenário incerto desenhado para este ano, de certa forma, repete o que ocorreu nas eleições de 2010. Na ocasião, Alvaro era o nome mais forte para ficar com a vice na chapa presidencial do tucano José Serra. Nesse caso, Osmar apoiaria Serra e seria candidato ao Senado. O acordo, porém, ruiu nas últimas horas do prazo limite para as definições de cada partido, quando Osmar anunciou que iria disputar o governo do Paraná.

Diante da saia-justa criada com a decisão do pedetista, a direção nacional do PSDB passou a ser pressionada pelo DEM para manter a histórica aliança entre as duas legendas – o escolhido para vice de Serra foi o então deputado federal Índio da Costa (RJ).

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